O Coletivo com Arte é uma gota no Oceano, ele não tem a pretensão de dar conta do iato entre a arte e a sociedade; não é nesse piscar de olhos, nesse fragmento de segundos e nem na efemeridade do momento entre a imagem no ônibus e o espectador, que se espera "resolver" essa aproximação entre a arte e o público. E nem tão pouco o projeto pretende resolver alguma coisa. Na verdade, ou uma das possíveis leituras sobre as imagens nos ônibus, é a pausa, o Coletivo com Arte como um momento de PAUSA. Se deparar com as pinturas de Clarice Gonçalves, Glênio Bianchetti e Galeno, ou a gravura de Leda Watson ou ainda as imagens de Tuttméia e Milton Marques no meio do caos, meio a esse tumulto de sons, imagens, cheiros que estamos imersos... proporciona, (pelo menos à mim) um momento de respiração mais profunda, alguns segundos de silêncio, o silêncio necessário para o olhar, para a escuta, para o momento. Mas não o silêncio de um vazio, e sim o essencial para dar foco em uma única coisa que não quer simplesmente passar, não está ali para "vender" e nem "comprar".... O Coletivo com Arte é sim uma intervenção urbana, uma exposição a céu aberto e mesmo parecendo contraditório com que eu disse antes, tenta de alguma maneira naturalizar a arte no cotidiano urbano, mesmo que de maneira fugaz.
O Coletivo com Arte é uma gota no Oceano, ele não tem a pretensão de dar conta do iato entre a arte e a sociedade; não é nesse piscar de olhos, nesse fragmento de segundos e nem na efemeridade do momento entre a imagem no ônibus e o espectador, que se espera "resolver" essa aproximação entre a arte e o público. E nem tão pouco o projeto pretende resolver alguma coisa.
ResponderExcluirNa verdade, ou uma das possíveis leituras sobre as imagens nos ônibus, é a pausa, o Coletivo com Arte como um momento de PAUSA.
Se deparar com as pinturas de Clarice Gonçalves, Glênio Bianchetti e Galeno, ou a gravura de Leda Watson ou ainda as imagens de Tuttméia e Milton Marques no meio do caos, meio a esse tumulto de sons, imagens, cheiros que estamos imersos... proporciona, (pelo menos à mim) um momento de respiração mais profunda, alguns segundos de silêncio, o silêncio necessário para o olhar, para a escuta, para o momento. Mas não o silêncio de um vazio, e sim o essencial para dar foco em uma única coisa que não quer simplesmente passar, não está ali para "vender" e nem "comprar"....
O Coletivo com Arte é sim uma intervenção urbana, uma exposição a céu aberto e mesmo parecendo contraditório com que eu disse antes, tenta de alguma maneira naturalizar a arte no cotidiano urbano, mesmo que de maneira fugaz.
Nuara z Vicentini